eu lembro. lembro do tempo passando devagar, da sua voz sussurrando coisas que não conseguia ouvir, das risadas abafadas no travesseiro. tentar achar seu rosto no escuro. cada toque em meu cabelo. querer fugir e, ao mesmo tempo, querer que nunca acabasse. pegar no sono e de acordar de manhã com seu rosto ali, iluminado. lembro de que foi ali que eu tive a certeza de que éramos algo mais. e que meu coração se apertou. é que às vezes acho que não devo, que cada momento ao seu lado só nos traz mais problemas. medo de que um dia toda essa luz se transforme em escuridão. que tudo fique somente na memória.
então, meio que dando uma de vidente, já peço desculpas por ser tão assim, por ser tão eu. por não saber o que falar, por falar demais às vezes, e por te amar mais do que deveria.
então, meio que dando uma de vidente, já peço desculpas por ser tão assim, por ser tão eu. por não saber o que falar, por falar demais às vezes, e por te amar mais do que deveria.
e peço desculpas por tornar tudo isso público.
mas eu quero que seja.
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