quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O Pequeno Príncipe

O Pequeno Príncipe é, na minha opinião, a maior obra literária lançada até hoje. Não importa a idade que leia ou quantas vezes leia, sempre tem uma mensagem a ser passada. E sempre emociona.

Estava ansiosa pela estreia do filme de Mark Osborne. Como fã do livro, já sabia o que esperar e estava carregada de expectativas. E ele me surpreendeu. Primeiramente, pela história do livro ser paralela com a da garotinha que vive num mundo padronizado, com uma mãe super controladora e um plano de vida assustador. Muito bem construído, apresenta uma sociedade com padrões excessivos e sem vida.


A saída desse mundo acontece quando ela conhece o aviador, o narrador do livro, que se opõe à toda a ordem e lógica de sua vida. O mundo dele é cheio de cor, simplicidade e companheirismo. Ele conta como conheceu O Pequeno Príncipe e como isso mudou completamente o modo de enxergar o mundo e a si mesmo. 















Existe uma ampliação da trama, sujeita a interpretações que eu, particularmente, dispensaria. E foi onde eu perdi um pouco o carinho pela obra. Fora que esperava que mais partes do livro fossem apresentadas, mas também gostei como uma pessoa da atualidade foi afetada pela história. Cada um de nós pode se enxergar na garota, afinal, não somos tão regrados, mas será que não deixamos de lado a simplicidade da vida, a imaginação e a criança que existe em nós? Tão focados em crescer profissionalmente, num mundo individualista e competitivo, nos preocupando apenas com quanto dinheiro temos em nossa conta e desvalorizando as cores do nosso dia-a-dia? A garota consegue reconhecer isso e todos nós devemos.

Sempre se deixe cativar.



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