quinta-feira, 18 de junho de 2015

Por Lugares Incríveis, meu livro favorito da vida.

(Comecei esse texto no dia 11 de maio, o dia em que li pela primeira vez Por Lugares Incríveis, mas as condições emocionas não me deixaram terminar. Então, li por uma segunda vez e não passei bem novamente, mas o livro é tão maravilhoso que eu simplesmente preciso contar pra vocês. Peço perdão caso eu pareça muito tendenciosa)

Passei as últimas horas entregue a um dos meus entretenimentos favoritos: a leitura. E, de um jeito que não sei explicar bem, Por Lugares Incríveis, me colocou frente a frente com esse monte de sentimentos que luto em deixar enclausurados. É que às vezes a gente se identifica tanto com uma história que só é preciso um estalar de dedos para tudo se confundir. E confundiu.  A autora, Jennifer Niven, trabalha tão bem com a verossimilhança, usando a alternância da narrativa entre os protagonistas, Violet e Finch, que qualquer leitor vai se identificar com alguma parte da narrativa.

Finch é considerado um garoto-problema, o esquisitão. Ele tem depressão, porém é carismático, irreverente e divertido. Violet é a garota perfeita, que após a morte de sua irmã em um acidente de carro, vê sua vida ao avesso. É só após conhecer Finch e iniciar um trabalho em dupla, que visa conhecer pontos turísticos do estado de Indiana, nos EUA, que ela recomeça a viver. A convivência dos dois me encheu de sorrisos e esperanças. 

sendo otária - parte 1
sendo otária - parte 2




Porém, com a evolução do enredo, vemos Finch cada vez mais enclausurado em seus problemas, mais trancafiado e menos crente em sua própria condição como pessoa. Ele mascara toda essa condição com sorrisos, sarcasmos e impulsividade, mas a cada capítulo vemos que o turbilhão de sentimentos e seus medos estão ali a espreita. Tão a espreita que eu eu sentia angústia e apreensão ao iniciar um novo capítulo. Enquanto isso, Violet tenta compreender a condição dele, tenta salvá-lo de tudo, enquanto trabalha com seus próprios sentimentos. 



Por mais que eu queira, não vou contar o que acontece com os dois. Só o que aconteceu comigo. Jennifer Niven me colocou numa montanha-russa, quando tudo acabou, eu estava desnorteada, confusa e fiquei chorando pelo resto da noite. Aceitei o final, não fiquei revoltada, nem nada, mas fiquei com um aperto no coração. Sei que as coisas que li e as coisas que vivi naquele 11 de maio, nunca vão me largar. Não somente a história, mas tudo o que eu senti, tudo o que conversei com a Jacqueline depois. Tudo o que eu aprendi sobre aceitação, sobre transtornos psicológicos e sobre amor. 


Fiquei, também, extremamente alterada com a nota da Jennifer Niven.


Esse é aquele livro que fala com o leitor, que faz parar pra pensar em tudo o que somos, vivemos e aprendemos com a vida. Não é só uma história qualquer, é uma história que busca o melhor e o pior de você, que quer te ajudar, acima de tudo. Ele se transformou em uma das obras mais queridas da minha vida. Sei que vou reler por mais incontáveis vezes e sempre terei algo pra absorver e aprender.

Espero que leiam. Se o fizerem, me contem o que acharam depois. 

Um comentário: