segunda-feira, 8 de junho de 2015

Esteban, um caso de amor e ódio.

Em novembro de 2012, eu tive o prazer e a felicidade de conhecer o ¡Adiós, Esteban!, do Rodrigo Tavares (o Tavares, ex-baixista da Fresno) e foi como se eu tivesse achado água no meio do deserto. Me apaixonei profunda e instantaneamente pelo trabalho dele, pelas letras que beiravam a depressão e pelas melodias que beiravam o experimental. 

O álbum é composto por 12 faixas de despedaçar o coração. O Rodrigo é autor e produtor de todas as faixas e gravou todos os instrumentos, menos acordeon. É uma produção independente que dá gosto de ouvir, mesmo. Quanto às letras, na minha interpretação, é uma linha cronológica de um término de relacionamento. Vemos o início do fim, até a última faixa, onde rola a superação. É uma opinião pessoal do que eu sinto com o álbum, vocês podem não ver exatamente isso, ok? (mas é isso sim)

Algumas pessoas o encaram como um álbum clichê, com rimas óbvias e tema desagradável. Primeiramente, eu acredito, que música se sente. Não é só um monte de técnicas e técnicas, pra um monte de gente ficar julgando o melhor arranjo e a melhor forma de se compor. Se aquilo não fizer sentido pra você, não vai valer. Eu senti muitas coisas com esse álbum, desde ódio (muito ódio) até esperança, me sentia no direito da apropriação da obra alheia, já que as palavras não são exatamente a minha área. O amor ainda é um tema universal, o qual todo ser humano não-sociopata, se identifica. E a perda dele também.

Segunda-Feira (o hino da tristeza)

¡Adiós, Sophia! (o hino da superação)

Essa semana tem lançamento do CD novo, Saca la Muerte de tu Vida, então logo mais tem texto novo. 

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