Tava dando uma olhada nos meus textos e percebi que tinha comentado em maio nesse post aqui, que iria falar sobre o livro e o filme "Into The Wild". Tudo bem, eu to um pouco atrasada, mas o que vale sempre é a intenção.
Ambos contam a história (verídica) de Christopher McCandless, um jovem norte-americano que deu às costas pra sociedade logo após se formar na faculdade e saiu em busca de uma vida livre atravessando a América do Norte até o seu sonhado destino, o Alasca. Tentando se livrar de alguns fantasmas familiares, procurando a distância do homem e seu materialismo exacerbado e buscando contato livre com a natureza selvagem e o que ela pode oferecer. Ele simplesmente desapareceu sem avisar a ninguém e nunca mais voltou pra casa. No início de sua jornada, sai com um pouco de dinheiro e seu velho Datsun amarelo, mas acaba abandonando o carro e queimando o seu dinheiro, adotando um novo estilo de vida e um pseudônimo, Alexader Supertramp, influenciado por autores como Jack London, Thoreau e Tolstói. Ele passa por vários lugares, mas nunca se fixando, apenas marcando a vida das pessoas que encontra em seu caminho, devido à simpatia e inteligência. Chega ao Alasca, onde acaba morrendo (spoiler) no ônibus que transforma em moradia. Mas toda a sua história, luta o transformou em um símbolo para várias pessoas, que lutam contra o estilo de vida materialista da sociedade como um todo. E nos faz refletir sobre nossas escolhas e suas consequências.
O livro tem teor biográfico e jornalístico, o autor, John Krakauer, iniciou uma pesquisa, refez o caminho de McCandless e entrevistou todas as pessoas envolvidas no caso. A partir disso, tenta compreender todas as motivações para essa jornada. Eu, particularmente, achei o livro um pouco cansativo, já que não sou muito fã de biografias. Ele não carece de informações e é bem conciso, mas notamos que são dados e dados. Em alguns momentos dá pra notar que ele está bem envolvido com a história, mas o profissionalismo sempre vem à tona.
Essa história foi transformada em filme em 2007, com direção de Sean Penn e uma atuação ótima de Emile Hirsch, que faz com que a gente se apaixone pelo Supertramp e pela sua sagacidade, fora as lágrimas que rolam facilmente com tudo o que ele deixa pra trás e seu dramático fim. A narrativa do filme é não linear (coisa que aprecio muito), o que nos coloca em contato com a vida dos seus pais e irmã longe do parente e alguns flashbacks explicativos que nos auxiliam com a trama. A trilha sonora do Eddie Vedder, que já citei aqui no Nó, é maravilhosa, foi por meio dela que conheci o filme e, posteriormente o livro.
Eu não quero contar toda a história dele, porque acredito que assistir ao filme é a melhor opção, afinal toca cada um de uma forma distinta. Em mim, significa muita coisa, coisa que eu mesma nem sei explicar. Eu só sei que aprendi a valorizar mais cada coisa simples da vida. Cada maçã, cada pôr do sol, cada pessoa nova e momento novo. É bom pra parar de pensar um pouco na conta bancária e nas novas conquistas financeiras e pensar mais na sua condição como pessoa.
Caso se apaixonem ou já estejam apaixonados, leiam o livro também.
"Happiness only real when shared."
Eu não quero contar toda a história dele, porque acredito que assistir ao filme é a melhor opção, afinal toca cada um de uma forma distinta. Em mim, significa muita coisa, coisa que eu mesma nem sei explicar. Eu só sei que aprendi a valorizar mais cada coisa simples da vida. Cada maçã, cada pôr do sol, cada pessoa nova e momento novo. É bom pra parar de pensar um pouco na conta bancária e nas novas conquistas financeiras e pensar mais na sua condição como pessoa.
Caso se apaixonem ou já estejam apaixonados, leiam o livro também.
"Happiness only real when shared."
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