na realidade o problema todo gira em torno da dor. da dor que eu não sei lutar contra quando reaparece. uma dor aguda que inicia na cabeça e que passa por todo o meu corpo em todas as minhas terminações nervosas. uma dor que eu tento expurgar há anos e anos. uma dor que se transforma em ódio sempre que insiste em não passar. e o ódio me destrói todos os dias. é algo que eu mesma alimentei, que eu mesma criei, independente das ações das pessoas. foi algo que vi em minha vida como válvula de escape e que no fim apenas se transformou em uma forca. forca da minha capacidade de ver algumas pessoas do jeito certo. forca de inúmeros sentimentos e de inúmeras chances de simplesmente fazer diferente. forca de tudo o que eu poderia ser. de tudo o que poderíamos ser.
Puxa, como eu me identifiquei com este texto. Há tempos que não passava por aqui. Diante de alguns acontecimentos recentes, estou me forçando a começar a ver as pessoas do jeito certo e não do jeito que eu acho que elas sejam.
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