sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A tal da cura

Ah! As chatices do tempo: a tão famosa cura. Uma teoria que todo mundo aceita pra si, pra depois ficar de tocaia esperando o tal do tempo se manifestar. Mas de quanto tempo falamos? Um mês, um ano? Será que daqui a dez não estará tudo igual?
Dá pra se parar no tempo, perder o chão e o calendário. 
Mas se for pra parar no tempo, que seja olhando pro espelho, abrindo a janela e sentindo a chuva nos cabelos. Saber aproveitar cada amanhecer, ver beleza no meio-dia e na meia-noite. Sentir o vento e se preencher com ele.
E, só assim, pra se esquecer da ferida.

Porque, num piscar de olhos, o mundo pode lhe sorrir.

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